Visita da Dra. Ana na Vila da Melhor Idade de Nova Odessa

‘Vila da Melhor Idade’ de Nova Odessa é modelo pioneiro de política pública, afirma coordenadora da RMPS

 

Sonho antigo do prefeito Manoel Samartin e da prefeita em exercício Salime Abdo , a “Vila da Melhor Idade”, no Jardim Santa Rita 2 – cuja primeira etapa já está em obras – é uma “política pública pioneira e que pode servir de modelo para outros municípios”. É o que pensa a coordenadora da RMPS (Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis), Ana Maria Sperandio.

A coordenadora se reuniu nesta segunda-feira, 8 de outubro, de manhã, com a comissão local, para fazer um balanço das atividades do Município enquadradas nos princípios e ações da Rede.

Ana Maria conversou com a prefeita em exercício Salime Abdo , com o coordenador de Engenharia, Carlos Augusto dos Santos, e com a assistente social Solange Paulon, e pediu que a Administração Municipal prepare uma apresentação detalhada do projeto para ser “espalhada” pelas mais de 50 cidades da RMPS.

 

Balanço

A comissão discutiu ainda o andamento dos diversos projetos municipais surgidos ou inseridos na RMPS, como o recente “Vivo em 2 Rodas”, o “Nas Alturas” (projeto municipal anti-cerol que também já serve de modelo de ação), o iminente lançamento de uma rede municipal informatizada anti-violência, entre outros, além de novas possibilidades de financiamentos de projetos deste tipo.

“Nova Odessa está indo muito bem (no processo de se tornar um município saudável). A cidade está tentando implantar as diversas estratégias da Rede e apresentado desdobramentos importantes, como o caso do tabaco. Isto tudo está bem evidente tanto para a Rede quanto para a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde). A cidade está se organizando em todas as áreas”, afirmou Ana Maria Sperandio, pesquisadora do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

 

A ‘Vila’

A “Vila da Melhor Idade” – ou “Vila dos Idosos” – já tem 5 de seus 10 blocos de 6 residências cada em construção. A obra está sendo feita pela empresa Terrabella Construções Ltda, com investimento exclusivo da Prefeitura no valor de R$ 828.431,23. A “Vila” é um dos principais projetos habitacionais da atual Administração.

Quando estiver completamente pronta, provavelmente até o final de 2008, serão 60 casas totalmente adaptadas às necessidades dos idosos. O projeto foi feito a partir de um conceito original do prefeito Manoel Samartin, preocupado com a incapacidade dos idosos carentes de se enquadrarem nos programas oficiais de financiamento habitacional.

O projeto prevê que as unidades serão oferecidas aos casais idosos de baixa renda do Município através de uma cessão de uso vitalício gratuita, sem mensalidade, só retornando à Prefeitura (para a cessão ao próximo casal inscrito) após o falecimento do último cônjuge. As casas não podem ser ampliadas, cedidas ou repassadas.

 

Vagner Salustiano – 8 de outubro de 2007

Informações à imprensa: (19) 3476-8600 – Assessoria de Comunicação

Inauguração da 17ª ATI de Maringá – RMPS

Inaugurada 17ª ATI de Maringá

 

 

Assessoria de Comunicação – Ariana Zahdi

 

 

– Foto: Ricardo Lopes/PMM

 

A Ati do Cidade Alta foi entregue à população pelo prefeito Silvio Barros na tarde desta segunda-feira (8)

 

 

     Nem mesmo o calor forte do início da tarde desta segunda-feira (8) impediu que moradores da região do Cidade Alta comparecessem ao posto de saúde para a entrega da 17ª Academia da Terceira Idade instalada em Maringá. A dona de casa Ana Maria dos Santos quis ver de perto os aparelhos que usará a partir de agora para suas atividades físicas: “Estamos muito contentes com este presente que recebemos e que fará tanto bem para nossa comunidade”, refletiu.

O prefeito Silvio Barros ressaltou que é sempre muito satisfatório entregar as academias à população: “É importante realizar ações que promovam a qualidade de vida. As ATIs representam saúde de verdade. Temos recebidos muitos pedidos de instalação de novas unidades e estamos definindo as prioridades, mas desde já agradecemos ao Aspen Park pelas 15 unidades que está nos doando”.
     O presidente da Associação de Moradores do Cidade Alta, José Floriano, ressaltou que esteve muitas vezes nos atendimentos que o prefeito realiza às quintas-feiras pela manhã para pedir a instalação de uma academia no bairro: “Ele sempre nos disse que nossa vez iria chegar e hoje estamos aqui inaugurando a academia. Peço que todos do bairro ajudem a cuidar da ATI, que é de todos nós”.
     A secretária dos Esportes e Lazer, Edith Dias, afirmou que “as ATIs são uma alegria que a administração municipal tem conseguido levar aos idosos de Maringá e estão sendo muito bem aproveitadas”. O vereador Belino Bravin declarou que benefícios como as ATIs são de extrema importância para a qualidade de vida das pessoas: “Quem antes não tinha onde se exercitar, agora tem a oportunidade de praticar atividades físicas na ATI”.
     De acordo com o diretor do Aspen Park, Augusto de Fonseca, a instituição se prontificou a doar 15 unidades de ATIs à Prefeitura pela importância do projeto: “A proposta é fantástica e estamos muito felizes por podermos colaborar com a instalação de novas academias em Maringá”.

ATI
     A ATI é um conjunto de equipamentos desenvolvidos com base em modelo chinês, com funções projetadas especialmente para uso de idosos. Maringá foi pioneira do projeto no Brasil e já conta com 16 unidades fixas e uma móvel, montada em um ônibus adaptado. Todas as academias são instaladas ao lado de postos de saúde, bosques e praças públicas, obtendo ótimos resultados avaliados através de estudos feitos pela área de saúde.
     Implantadas desde abril do ano passado, as ATIs se tornaram um sucesso de participantes e de aprovação, trazendo grandes benefícios às pessoas da terceira idade que utilizam os equipamentos.
     Apesar da facilidade da prática dos exercícios, as pessoas são acompanhadas por profissionais das secretarias municipais da Saúde e dos Esportes e Lazer. São professores de Educação Física, fisioterapeutas, enfermeiras e geriatras, que orientam sobre qual a maneira correta de utilizar os equipamentos da ATI.
     O projeto se enquadra na proposta da administração municipal de criar a cultura da prevenção, por meio do programa Maringá Saudável, elaborado a partir da estratégia de “Municípios e Comunidades Saudáveis” da Organização Mundial da Saúde, a OMS, e da Organização Pan-americana da Saúde – Opas.

Merenda escolar melhor para a saúde e o Meio Ambiente

Merenda escolar melhor para a saúde e o Meio Ambiente  

 

13 de Setembro de 2007       Fonte: Instituto Akatu

 

   

 

   

 

Investir alguns minutos por dia para planejar com os filhos a merenda e a alimentação na escola pode render às crianças e aos jovens mais e melhores anos de vida; aos pais, economia no orçamento familiar; e, ao meio ambiente, menos impactos negativos.  

 

O balanceamento do consumo dos lanches industrializados – como doces, bolachas, bolos, sucos ou salgadinhos – com o aumento do consumo de alimentos in natura – como frutas frescas, por exemplo – quase sempre resulta na economia de água, energia e recursos naturais. Essa economia advém do fato  que, em geral, o processo industrial demanda mais água, energia e recursos naturais do que o exige o produto in natura.  

 

 

 

 

Obviamente, os alimentos naturais também produzem impactos, afinal muitas vezes utilizam agrotóxicos em sua produção e provocam emissões de gases de efeito estufa ao serem transportados. No entanto, o consumo de hortifrutis em geral incentiva a economia local, dado que geralmente esses alimentos são produzidos mais perto de onde são vendidos. Desta forma, beneficiam as comunidades locais e causam uma menor emissão de gases de efeitos estufa devido aos trajetos mais curtos até os centros de consumo. Adicionalmente, há uma redução da quantidade de lixo das embalagens, desde que não sejam acomodados em isopor ou filmes plásticos. Desta forma, um melhor balanceamento do consumo de lanches industrializados com produtos in natura é bom para a economia, o meio ambiente, e a sociedade, além de permitir um melhor balanceamento nutricional para as crianças e jovens.  

 

Segundo dados do Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem), em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro o plástico compõe até 20% do lixo doméstico. Só em São Paulo, isso representa, todos os dias, uma montanha de 1.200 toneladas exclusivamente de plástico, que encheriam cem caminhões lotados  

 

Uma pesquisa feita no ano passado nos EUA mostrou que a produção, a estocagem, a conservação e o transporte de alimentos enlatados, embutidos e das redes de fast food são responsáveis por quase 20% da queima de combustíveis fósseis do país.  

 

O consumo do alimento industrializado em si não é um problema. Médicos e nutricionistas recomendam barras de cereais, iogurtes ou pães de forma, por exemplo. Prejudiciais à saúde são os alimentos com validade vencida, os excessivamente calóricos, os que têm excesso de sódio e gordura saturada (animal) ou aqueles com gorduras trans em qualquer quantidade. Por isso, pais e mães devem ficar de olho nos rótulos para evitar que produtos com estas características façam parte da alimentação de seus filhos e ensinar seus filhos a escolher em função do conteúdo dos alimentos.  

 

Mesmo controlando os nutrientes do lanchinho pronto, o ideal é um balanceamento na alimentação que inclua também frutas, sucos, fibras e cereais naturais.  

 

Além dos perigos de uma dieta nutricional desbalanceada para as crianças que só comem guloseimas e os chamados “snacks”, há um importante fator educacional. Segundo pedagogos e nutricionistas, a criança que aprende desde pequena a ter uma alimentação balanceada e vê esse exemplo em seus pais terá muito mais chance de manter esses hábitos saudáveis por toda a vida.  

 

Uma alimentação equilibrada ajuda no controle de açúcares e gorduras, contribui para uma vida com mais qualidade e combate males como hipertensão, diabetes e obesidade, responsáveis por metade das mortes no Brasil, segundo o SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde.  

 

“Isso é coisa da idade, quando crescer, emagrece.” Na falta de um argumento defensável, muitas vezes é assim que reagem pais e parentes para justificar o sobrepeso de suas crianças. O pediatra Mauro Fisberg, 44, coordenador clínico do centro de Adolescência da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), discorda. Diz que a relação não é direta; ao contrário, a criança com sobrepeso tem mais chance de se tornar também um adulto gordinho. “Em cada dez adolescentes obesos, a probabilidade é de oito tornarem-se adultos obesos”, alerta Fisberg.  

 

Ele aponta pesquisa de 2005 da Unifesp entre 8.800 estudantes de 10 a 15 anos de escolas públicas e privadas de São Paulo, que registrou 23% de crianças e jovens com excesso de peso, ou seja, um em cada quatro. Quando tomados apenas os meninos das escolas privadas, o percentual sobe para 38% deles com sobrepeso, dois em cada cinco. “Nos últimos 15 anos, registramos a duplicação do percentual de crianças e jovens com excesso de peso”, alerta o médico.  

 

Para evitar problemas atuais e futuros com a balança, a definição da merenda que o aluno leva para a escola e a oferta da cantina da escola têm papel importante na educação da criança. Desde pequena, ela deve ser estimulada a boas escolhas para si, para a sociedade e para o meio ambiente. “O problema vem de casa e tem de começar a ser solucionado lá. A alimentação saudável tem início com o exemplo dos pais”, comenta Fisberg.  

 

“A cantina da escola não pode ser tratada apenas sob o ponto de vista comercial, ela tem uma contribuição educacional, nutricional e cidadã. Ela deve alimentar, nutrir e educar”, afirma Martha Amodio, 32, nutricionista especialista em nutrição clínica, consultora do Sieeesp (sindicato das escolas particulares de São Paulo) e diretora clínica da empresa Comer e Aprender, que assessora a implantação de cantinas saudáveis nas escolas.  

 

Martha, no entanto, afirma ser contra proibições radicais no balcão ou no cardápio. “Apesar da preocupação com a saúde de seus alunos, a decisão de cima para baixo na escola, com uma mudança radical de opções e vetos de alimentos não é uma boa prática, porque não estimula o lado crítico da criança e do adolescente e pode gerar rejeição”, diz Martha.  

 

“Quando orientamos a montagem de uma `nova´ cantina, tiramos apenas os salgados fritos, os folhados e os salgadinhos industrializados, quando apresentam um excesso de gordura. Todo o resto é mantido, até os refrigerantes”, conta Martha. “Só que sem o destaque dado pela disposição tradicional. Tiramos a máquina, que costuma ficar bem na frente, mas ainda vendemos refrigerantes em lata”, explica a nutricionista.  

 

As principais inovações nos cardápios das cantinas escolares são a inclusão de sanduíches à base de vegetais e outros tipos de carne, salgados assados, bolos sem recheio ou cobertura, frutas frescas e picadas, sucos de frutas, água de coco e água mineral. “Não adianta simplesmente oferecer algumas frutas jogadas de qualquer jeito no balcão. Têm de ser antes de tudo higienizadas, frescas, atraentes e apresentadas de maneira `amigável´, ou seja, fáceis de comer”, alerta o médico. Em geral, nas escolas que adotaram novidades no cardápio, há uva (já retirada do cacho) e melancia, mamão, melão, morango, kiwi, maçã, pêra e banana (em pedaços), tudo servido em potes plásticos, que são reutilizáveis e recicláveis.  

 

Para o pediatra, a variedade de escolha e a facilidade do acesso a outros alimentos pode quebrar com o padrão “coxinha-refrigerante-hambúrguer-batata frita”. “De vez em quando, não há problema, só não pode ser o padrão. Muita criança diz que não gosta de fruta e verdura porque não lhe é oferecido”, diz Fisberg. “Se oferecer, elas comem, e a maioria gosta.”  

 

Segundo Martha, a experiência nas cantinas confirma a tese do médico. Não há números ou pesquisas de acompanhamento da aceitação das novidades, mas ela aponta o faturamento. “No começo, há uma queda, depois as cantinas recuperam o caixa.”

Curso Básico de MOODLE – RMPS/Conv. Brasil-Canadá

Prof. Jan Sette ministrou o curso básico da ferramenta MOODLE
para os representantes do convênio Brasil-Canadá com o objetivo de multiplicar entre os participantes de Americana/SP (que representam a RMPS neste convênio com o projeto “Respirando Saúde na Represa Salto Grande”) e universidade as potencialidades desta ferramenta. Esse convênio Brasil-Canadá tem como projeto “Ações Intersetoriais em promoção da Saúde” com a participação de cinco estados:
Universidade Federal de Goiás/GO
Universidade Federal de Pernambuco/PE
Escola de Saúde da Família de Sobral/CE
Escola Nacional de Saúde Pública/RJ
UNICAMP/RMPS/SP

acesse o material clicando aqui

.