Gestão de Saúde X Gestão de Assistência à Saúde
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Estudo da Universidade de Stanford mostra claramente a noção da diferença do Termo Gestão de Saúde para Gestão de Assistência á Saúde. Foi detectado que para uma pessoa chegar aos 65 anos de vida e com qualidade de vida, existe alguns fatores, e que alguns são mais importantes, como o seu estilo de vida (alimentação, atividades físicas, vida social, uso de álcool e fumo, etc) corresponde a 53 %. Meio ambiente (qualidade do ar, da água, solo, moradia, renda) corresponde a 20 %. Herança genética corresponde á 17 %. A Assistência em Saúde (Hospitais, PA, ESF, SAMU, consultas especializadas, exames especializados etc…) corresponde à apenas 10 %.
No Brasil, a Lei complementar 141, de 16 de janeiro de 2012, no qual define para caráter de despesa, o que é ações e serviços em saúde, e direciona a definição exatamente para os 10 %. Ou seja, limitam o campo de ação, podendo qualquer ente, sofrer penalidades severas, se transgredir os termos da Lei.
O Termo Gestão de Saúde deve ser adotado como Política de Governo, onde obrigatoriamente todas as pastas (Educação, cultura, Fazenda, meio ambiente, esportes, infraestrutura, etc.) participem de um plano único, integrado visando pro-mover saúde. Como exemplo tem no Brasil, a Rede de Muni-cípios Potencialmente Saudáveis que comunga deste princí-pio: o conceito ampliado de saúde. No Butão, o Índice de Felicidade Bruta, é outro exemplo que vai até mais além, substituindo o PIB (Produto Interno Bruto).
O Termo Gestão de Assistência á Saúde, deve primeiro pro-por mudar o nome do Ministério da Saúde. Seria Ministério da Assistência à Saúde, Secretaria Estadual de Assistência de Saúde, Secretaria Municipal de Assistência á Saúde. Além de adotar uma nomenclatura moderna, provocaria um movimento de educação popular no Brasil. O conceito de auto-cuidado teria mais significado.
Pela terceira vez na história da ONU, foi colocado um assunto de “SAÚDE” na assembléia geral que acon-teceu, em Setembro de 2011,no Brasil. O Tema foi doenças crônicas não-transmissíveis (hipertensão, diabetes etc). Este tema é responsável por cerca de 80 % de gastos do setor, está em franco crescimento mundial. Já foi detectado que irar ser responsável pelo não atingiu mento das Metas do Milênio, e tam-bém atrapalhar o desenvolvimento econômico do planeta. E com o crescimento do numero de idosos, a ONU (Organização das Nações Unidas) irar tratar como prioridade mundial. A OMS (Organização Mundial de Saúde) possui o Projeto Carmem, Modelo de Gestão de Doenças Crônicas, como exemplos.
Tempos de mudanças e incertezas. Lições de empresas Startup, onde predominam inovação por tecnologias incremental e de rup-tura podem ser valiosas. Estar preparado e entender a necessidade das mudanças é o ponto focal.
Gestão de Saúde X Gestão de Assistência á Saúde
Fayer Fonseca Ferreira
Executive Coaching, Personal e Professional Coaching
Gestor e Auditor Interno de Qualidade , Auditor de Sistemas de Saúde , Especialista em APS
Gerenciamento do Stress
Artigo na íntegra:
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