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O I Seminário de Promoção da Saúde, Prevenção e Controle do Tabagismo de Maringá foi realizado nos dias 2 e 3 de junho, no auditório do Nupélia na UEM e no Teatro Calil Haddad. Os objetivos do seminário foram possibilitar a troca de experiências e informações entre os participantes sobre o tema do evento e propiciar a apresentação de trabalhos científicos, relatos de casos, ações, experiências e projetos.
A solenidade de abertura ocorreu às 19 horas, no Nupélia. Logo a seguir, Heloíza Machado, do Ministério da Saúde, proferiu a conferência Promoção da Saúde e o Controle do Tabagismo. No dia seguinte, as atividades começam às 8h30. Os temas das palestras foram: História e os Efeitos do Tabagismo; Controle do Tabagismo no Paraná; A Cultura do Tabaco em Irati; O Comércio Ilegal do Tabaco; O Tabagismo no Brasil e no Mundo. Houve apresentação de trabalhos das 14h30 às 15h30 e apresentação da mesa-redonda “Ações que Podem Promover Saúde, Prevenir e Controlar o Tabagismo”. Dentro da mesa-redonda, foram explorados os seguintes temas: Regulação do Tabagismo no Brasil; Vigilância em Saúde no Município de Maringá; Tratamento de Usuários de Tabaco em Maringá; Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis e os Ambientes Livres de Tabaco; e Rede Paranaense para o Controle de Tabagismo entre Mulheres.
O psicólogo Sr. Carlos Rodrigues de Souza, membro do Comitê Ambientes Livres de Tabaco da RMPS representou o comitê e a coordenação da Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis, Profa. Dra. Ana Maria Sperandio, segue trechos do seu diário de viagem:

“Que cidade linda é Maringá! Isso me fez pensar que ser saudável tem a ver com beleza. Saúde e estética andam juntas. Como dizem os poetas e os filósofos, a beleza é fundamental. As ruas são amplas, bonitas, arborizadas. As mensagens de educação de transito estão disponíveis em vários cruzamentos, o que dá mais vontade de dirigir com atenção para não comprometer a beleza da cidade.”

“Foi mostrada uma família de agricultores trabalhando a folha de tabaco, trazendo as folhas para o paiol depois de curradas, armazenando, a criança trabalhando como adulto sem proteção alguma, com chinelo nos pés, manipulando as folhas sem luva, numa vulnerabilidade cruel. E o pior é a que a família mesmo trabalhando muito na cultura do tabaco, estava endividada com a indústria do tabaco. Por fim a apresentadora falou de seu pai colocava os defensivos na plantação de tabaco, e toda vez que a bomba entupia, ele desentupia com a boca. O resultado não foi nada feliz.”

“Em minha apresentação pude perceber como tem sido importante participar do comitê, das discussões de organização dos eventos, dos encontros. É nessa hora diante do publico que toda nossa caminhada vem à memória e nos auxilia nos argumentos e nos exemplos. Percebemos assim, a riqueza da nossa caminhada. Pude falar do resultado das discussões em que elaboramos a lei tipo para o tabaco. Como havia ali muitas cidades representadas, enfatizei a necessidade de cada cidade implantar o ALT, através de uma lei consistente. E a lei tipo do tabagismo tem essa consistência. Se cada cidade puder implantar a lei sobre ALT e em todos os estados, vamos contribuir, e muito, para ajudar ao INCA e ao Ministério da Saúde, a votar o projeto de lei de ALT nacional, substituindo a lei 9294/96.”

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Informações cedidas pela Universidade Estadual de Maringá.