Campanha “Ambientes Livres de Tabaco” é lançada em Itatiba

03.06.2008 – Campanha “Ambientes Livres de Tabaco” é lançada em Itatiba

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evento aconteceu no auditório da Secretaria da Educação

A Prefeitura de Itatiba, por meio das secretarias da Educação e da Saúde, com a parceria da Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis (RMPS), lançou na última terça-feira, dia 3 de junho, a Campanha “Ambientes Livres de Tabaco” pela conscientização e combate ao consumo de cigarros. O evento aconteceu no auditório da Secretaria da Educação, e contou com a participação de alunos e orientadores dos grêmios estudantis das escolas municipais, que realizarão um trabalho anti-tabagismo no ambiente escolar e na comunidade onde vivem.

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Também participaram do evento o secretário da Educação, Salim Andraus Junior; o secretário da Saúde, João Batista Chaves; a secretária da Ação Social, Eliana Pelliser; a coordenadora no Brasil da RMPS, Ana Maria Girotti Sperandio; o coordenador da campanha, dr. José Cláudio Carrete e Silva, que ministrou a palestra “Tabaco: mitos e verdades”; além de representantes do grupo de controle de tabagismo da Secretaria da Saúde.

Durante o evento, o secretário Chaves ressaltou a importância da conscientização contra o uso de cigarros e falou sobre o perigo que o tabagismo oferece à saúde dos fumantes ativos e passivos. “O cigarro mata cinco milhões de pessoas no mundo, e no Brasil mata quase cinco mil por ano. Essa é a grande razão pela qual a Prefeitura está desenvolvendo esta campanha. Não existe uma dependência química que não traga problemas de saúde, e no caso do cigarro e do álcool é pior ainda, pois tratam-se de dependências socialmente aceitáveis”.

O secretário da Educação, Salim, lembrou que os jovens são as pessoas mais propensas ao consumo de cigarros, pois, conforme estatísticas, 90% dos fumantes começaram a fumar antes dos 19 anos. “Nós da Secretaria da Educação temos o dever de fazer o trabalho de prevenção, pois é muito fácil trocar o cigarro por uma droga mais pesada. Infelizmente é uma juventude muito grande que fuma. Cabe a nós, educadores, orientar esses jovens para que eles abandonem esse vício, conscientizando-os de que para ter personalidade basta a gente saber cuidar da própria saúde e da saúde das pessoas ao nosso redor”, disse.

A coordenadora da RMPS, Ana Maria, falou sobre a importância da campanha para a saúde pública, e da importância das secretarias envolvidas assumirem o compromisso de pôr em prática as ações planejadas. “Essa é uma estratégia que já está deixando os ambientes livres de tabaco. Porém, criar uma política pública na cidade não é fácil porque é necessário a participação de todos, e para isso, todas as secretarias têm que estar envolvidas”.

Em sua palestra, dr. Carrete apresentou dados sobre o consumo de cigarro no Brasil. De acordo com ele, são 25 milhões de fumantes no País, sendo 22,7% homens e 16% mulheres. No mundo todo são 1,3 bilhões de fumantes, sendo 47% homens e 12% mulheres. “Hoje estamos aqui para inibir e conscientizar para a não utilização do tabaco. Esperamos que aqueles que fumam tenham a consciência de parar. Ninguém cuida de qualquer problema de saúde fumando, portanto, é prudente parar de fumar. Não temos nada contra os fumantes, pelo contrário. As pessoas envolvidas com a saúde pública, Meio Ambiente e educação têm que zelar pela saúde do cidadão”.

O que é fumante passivo?
Fumante passivo é a pessoa que não fuma mas convive no mesmo ambiente com fumante. O tabagismo passivo é a terceira causa de morte evitável no mundo.

Por que o tabagismo passivo faz mal?
O fumante traga 4.700 substâncias e 400 delas são despejadas da ponta do cigarro para o ambiente. No ar, algumas substâncias ficam em concentrações maiores do que na fumaça tragada. Pode ocasionar irritação nos olhos, tosse, problemas alérgicos e dor de cabeça. A fumaça aumenta o risco de câncer de pulmão, doenças cardiovasculares, infarto do miocárdio, arteriosclerose e asma, além de reduzir a capacidade respiratória. As crianças são as que mais sofrem.

Como evitar?
Um dos métodos mais eficazes para a redução dos riscos à saúde é fumar somente em ambientes abertos. No Brasil, a Lei Federal n° 9.294/06 e o Decreto Federal n° 2.018, proíbem fumar em ambiente fechado ou de uso coletivo.

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ITATIBA – NPSPV ganha novos parceiros e cria “cartão útil”

NÚCLEO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DAS VIOLÊNCIAS-(NPSPV) GANHA NOVOS PARCEIROS E CRIA “CARTÃO ÚTIL”  

 

 

No dia 11 de junho, o Núcleo de Promoção da Saúde e Prevenção das Violências do Município de Itatiba/SP ganhou novos parceiros, com a participação da Polícia Militar e o Conselho Comunitário de Segurança o CONSEG. A reunião teve a presença da Dra. Ana Maria Girotti Sperandio, Coordenadora da Rede de Município Potencialmente e da Sra. Natalina de Fátima Bernardo Roncada,  responsável pelo NPSPV, que explicaram aos presentes a função do Núcleo e suas primeiras ações e resultados.

Durante a reunião foi apresentado o modelo do “cartão útil”, que será distribuído à população nos próximos meses para auxiliar no combate e prevenção de diversos tipos de violência.

 

Reportagem completa na Imprensa Oficial da Prefeitura de Itatiba – 19 de junho de 2008.

 

 http://www.itatiba.sp.gov.br/imprensa/imprensaoficial

Reuniões da RMPS em Tefé (Amazonas)

Reunião realizada com a polpulação de Tefé:

 

 

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A cidade de Tefé que fica no norte do Estado da Amazonas vem realizando periodicamente reuniões do comitê local da RMPS, com a participacão da sociedade civil, gestores e pesquisadores. Nas reuniões estão sendo levantadas as prioridades de cada bairro da cidade, como: saneamento básico, coleta de lixo, esgoto, tratamento de água e a violência.

 

A próxima reunião de Tefé será dia 26 de junho para a estruturação do comitê local.

 

 

 

Marisa Rossi Monteiro

 

Coordenadora da RMPS em Téfe

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HC – UNICAMP lança programa “HC 100% livre do Tabaco”

HC lança programa “HC 100% livre do Tabaco 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A Superintendência do HC da Unicamp e a Comissão HC Livre do Tabaco, com o apoio do Comitê “Ambientes Livres de Tabaco da RMPS” Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis, lançaram nesta sexta-feira, 30 de maio, o Programa HC 100% livre do Tabaco. Este ano, o tema definido pela Organização Mundial de Saúde, OMS, para comemorar o dia 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco, é “Ambientes 100% Livres da Fumaça do Tabaco – Um Direito de Todos”. O objetivo do programa no HC é erradicar o fumo nas dependências do hospital, além de conscientizar os públicos interno e externo quanto aos problemas de saúde decorrentes do tabagismo.  

 

 

 

 

O lançamento do programa contou com a presença da Prof.ª Roberta de Betânia Caixeta, representante da Unidade de Promoção de Saúde da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), ligada à OMS e profissional nacional da Unidade Técnica de Promoção da Saúde, Área de tabaco – OPAS – OMS, representantes da Comissão HC livre do Tabaco, do Dr. Manoel Barros Bértolo, coordenador de Assistência do HC e representante da Superintendência do hospital e da Dra. Ana Maria Girotti Sperandio, Coordenadora da Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis programa ligado ao Depto de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (FCM) e membros do comitê “ALT”  da RMPS e, entre outros representantes de instituições que apóiam o programa.  

 

 

 

 

Manuel Bértolo ressaltou que o programa não tem como objetivo punir os fumantes que trabalham e circulam pelo HC, mas sim a intenção de orientá-los a respeitar o ambiente hospitalar. Já a Profª Roberta observou a importância de orientar jovens em campanhas contra o tabagismo, uma vez que, segundo dados da OMS, há um crescimento no tabagismo entre mulheres jovens, sendo que o consumo do cigarro se inicia por volta dos 15 anos de idade. Roberta ressaltou ainda que o HC “sai na frente” de outras instituições de saúde ao lançar o HC 100% livre do Tabaco, sendo exemplo para hospitais de outros municípios, principalmente os municípios potencialmente saudáveis.  

 

 

 

 

 

 

 

Celina Matiko Higa, representante da comissão HC 100% livre de tabaco pautou que o programa irá oferecer oficinas e atendimento especial aos funcionários do HC que desejam largar o cigarro. O tabagismo é considerado um problema de saúde pública e apresenta conseqüências alarmantes: pode matar um a cada dois fumantes, sua dependência resulta em doenças como câncer de pulmão, câncer de língua, boca e seios da face, abortos, asma, entre outras. Além disso, o tabagismo também causa prejuízos econômicos aos usuários e aos serviços de saúde, sendo ainda nocivo aos não fumantes e ao meio ambiente.  

 

 

 

 

 

 

Além disso, foi feita distribuição de folhetos educativos da campanha nacional de ambientes livres de tabaco e ainda a apresentação do violinista Dalton Nunes e da contadora de Estórias Elaine Cristina Villalba de Moraes, do Griots.  

 

 

 

 

 

Segundo Celina Higa,  

 

 

 

 

 

 

 

Gláucia Santiago  

 

 

 

 

Assessoria de Imprensa do HC UNICAMP  

 

Caius Lucilius  

 

 

 

 

 

 

 

e-mail: imprensa@hc.unicamp.br  

 

 

 

 

Texto modificado por Ana Cláudia Martins – estagiária da RMPS  

A RMPS no II Seminário Brasileiro de Efetividade da Promoção da Saúde.

Apresentação Resumida dos principais pontos do II Seminário Brasileiro de Efetividade da Promoção da Saúde.

 

13 a 16 de maio de 2008 – Rio de Janeiro/RJ

 

FECOMERCIO

 

O debate em torno da Promoção da Saúde (PS) tem se realizado no Brasil a partir de um quadro conceitual, que aborda o fenômeno saúde-doença, a partir de um conjunto de ações voltadas para os determinantes da saúde e da qualidade de vida, e da perspectiva do desenvolvimento local através de suas múltiplas dimensões: social, ambiental, cultural e econômica. A concepção de Promoção da Saúde de um ponto de vista radical e sistêmico relaciona fortemente aos fatores sociais, as desigualdades no processo saúde e doença e no acesso ao cuidado e recursos médico-assistenciais. Seu campo compreende um conjunto diversificado e complexo de práticas e intervenções em que participação, empowerment, autonomia e intersetorialidade são princípios e estratégias fundamentais.

 

A agenda internacional da Promoção da Saúde, reavaliada a partir da Conferência de Bangkok, amplia o debate sobre os efeitos da globalização em relação às questões da saúde e do ambiente, incentivando o diálogo e o compromisso entre países, e entre o setor público, os grupos empresariais e a sociedade como um todo. Como foi reafirmado na Conferência de Bangkok (2005), a PS é reconhecida na sua relação com a globalização e entra com força na agenda internacional, a partir da compreensão de que saúde envolve múltiplos processos, e pode ser vista como:

 

• bem público ou um recurso universal e vital para indivíduos e comunidades, como um direito humano, definindo critérios para as boas práticas governamentais e empresariais (Kickbush, 2004);
• qualidade de vida, dependente de fatores individuais, sociais, ambientais e políticos;
• abordagem que ultrapassa a dicotomia entre fatores individuais e sociais, entre ambiente físico e social;
• incentivo a políticas de desenvolvimento com melhoria da qualidade de vida e de trabalho;
• estratégia atrelada às capacidades individuais e coletivas de agir e de fazer escolhas saudáveis;
• função essencial da saúde pública e estratégia fundamental para favorecer a atenção primária em saúde.

 

No Brasil, as estratégias de Promoção da Saúde estão presentes nos inúmeros programas de combate à pobreza e de desenvolvimento social, na concepção do SUS e em diversas iniciativas do Ministério da Saúde, como na proposta da Estratégia Saúde da Família (ESF), paralelamente à reorientação do modelo de atenção à saúde. Concomitante às práticas e ações intersetoriais, a ESF propõe a reorientação dos serviços a partir do modelo de atenção que tem por base, não a doença, mas saúde e qualidade de vida.

 

Merece destaque a nova Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) que traz uma concepção abrangente de saúde e define áreas prioritárias de ação: alimentação saudável; prática corporal/atividade física; prevenção e controle do tabagismo; redução da morbi-mortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas, e por acidentes de trânsito; prevenção da violência e estímulo à cultura da paz e, finalmente, a promoção do desenvolvimento sustentável.

 

Essas ações implicam no desenvolvimento de programas multifocais e intersetoriais de desenvolvimento local; em ações e práticas participativas e de educação em saúde, e na discussão sobre saúde nos diversos espaços sociais – cidades, bairros, comunidades, hospitais, serviços básicos de saúde, escolas, ambientes de trabalho – implicando em mobilização e participação social. Propõe um diálogo interdisciplinar e ações intersetoriais para atuar sobre os determinantes de saúde de indivíduos e comunidades envolvendo questões de alimentação, moradia, saneamento, meio ambiente, trabalho e renda, educação, transporte, cultura e lazer, bem como o acesso a informação, a bens e serviços.

 

A pertinência da avaliação coloca em foco a questão da produção do conhecimento e de evidências por meio das mais diversas abordagens e desenhos metodológicos de acordo com a diversidade de objetos, práticas e cenários. Está presente o desafio de demonstrar a efetividade de suas práticas. Nessa perspectiva foi realizado o I SBEPS, congregando um conjunto considerável de instituições e atores. Teve o mérito de aprofundar essa discussão, apresentando resultados bastante promissores e que incentivam a realização do II SBEPS.

 

O evento deve privilegiar a discussão das abordagens avaliativas que tenham como preocupação a efetividade das ações e o uso/utilidade dos resultados para o processo decisório e demais atores envolvidos.

 

OBJETIVOS

 

• Contribuir para a implementação e monitoramento da PNPS;
• Contribuir para a avaliação das práticas e programas de promoção da saúde;
• Possibilitar a troca de experiências em avaliação e a formação de redes de avaliação de projetos de Promoção da Saúde;
• Debater programas e propostas de ensino em Promoção da Saúde;
• Direcionar ações visando ao desenvolvimento de uma cultura de avaliação

 

METODOLOGIA

 

Atividades propostas para os três dias de realização do Seminário

Painéis e Mesa Redonda (Sessões Plenárias), Sessão Especial, Sessões Conversando Com…, Apresentação de Pôsteres e Discussões Temáticas.

 

Painéis e Mesas Redondas: sessões teórico-metodológicos com participação de 03 expositores, 01 coordenador e 01 relator. Devem permitir a discussão prática, de avanços e dificuldades, e favorecer a articulação ente teoria e prática.

 

Sessão Especial: debate entre profissionais envolvidos com parcerias internacionais em PS sobre avanços e obstáculos na efetividade da promoção da saúde nas Américas.

 

Sessões Conversando com…: espaço para profissionais de autoridade reconhecida na matéria estabelecerem uma interlocução pública entre si e com a platéia.

 

Apresentação de Pôsteres: oportunidade para os autores de experiências e intervenções em PS e sua avaliação divulgarem pontualmente o trabalho realizado.

 

Discussões Temáticas (Sessões Concomitantes). Discussão com coordenadores de temas, previamente selecionados, sobre o impacto das políticas e práticas de promoção da saúde, viabilizando-se um espaço de debate sobre estratégias metodológicas, avaliação e resultados sustentáveis.

 

 

Estiveram presentes com trabalhos aprovados, inclusive com indicação para servir de base das discussões temáticas os municípios de Americana, Borba/AM, Campinas, Itatiba, Pirassununga e Porto Ferreira.

 

Mais informações sobre o conteúdo dos trabalhos apresentados estarão disponíveis no site do Seminário:

 

http://www.metodoeventosrio.com/efetividade/

 

 

 

Rosa Maria Bueno – Americana